sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Golfinhos

Olá.Vim aqui falar de golfinhos,vamos lá:

Amizade:
Falante, amistoso, carinhoso com seus congêneres e voraz contra seus inimigos, o golfinho já foi definido, certa vez, como o primo ideal para o homem.
Gentil com as crianças e forte o suficiente para derrotar tubarões, ele tem atributos que o aproximam daquilo que os humanos sonham para si próprios.
Heróico, capaz de salvar afogados empurrando-os docemente para a praia - como registram inúmeros relatos ao redor do mundo -, o golfinho vem sendo cantado em prosa e verso desde tempos remotos.
Marinheiros de diversas nacionalidades consideram sua presença presságio de boa sorte e há um grande número de lendas sobre seus poderes.
Apolo os utilizava como guia para os sacerdotes cretenses.
Netuno evocava a sua sensualidade para conquistar Anfitritre.
Mais recentemente, relatos de amizade intensas entre golfinhos e crianças foram vistos e documentados.
O caso da neozelandesa Jill Baker, que recebia a visita diária do golfinho Opo, com quem "cavalgava" mar a dentro, chamou a atenção de cientistas em meados deste século.
Mais tarde a televisão e o cinema se encarregaram de popularizá-lo de uma vez por todas como o grande astro submarino.
De certa forma, as chances do golfinho, em qualquer parte do mundo, se parecem cada vez mais com as chances do homem. Comportando-se no fundo dos mares e dos rios com o altruísmo que gostaríamos de ver em nós mesmos, o futuro dos golfinhos é uma espécie de antevisão do futuro da humanidade. Se eles resistirem, estaremos salvos.
Porque o que fizemos a eles, acabaremos fazendo a nós mesmos.

Comunicação:

O sonar dos golfinhos O golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca.
A frequência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie.
A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projectado para a frente do mamifero.
Quando o som atinge um objecto, alguma da energia da forma de onda e reflectida para o golfinho.
Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro.
Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos.
Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click.
O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objecto.
Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objectos.
Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruido, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - factores que fazem inveja a qualquer sonar humano.
O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente.
Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva.
Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens.
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia.
Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ".
Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie.
De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.

E para terminar uma imagem:

Esperem mais postes!Comentem.

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